quarta-feira, dezembro 30, 2009

queria poder estar no aconchego do teu forte abraço... saudades...

terça-feira, dezembro 29, 2009

Até quando continuarei presa a este amor impossível e não correspondido?

segunda-feira, novembro 30, 2009

Palavras, extensa noite

Algures do outro lado desta extensa noite

e da distância entre nós, estou a pensar em ti.
O meu espaço despede-se lentamente do espaço.

Isto é agradável. Ou devo riscar isto e dizer
que é triste? Numa certa linha do tempo canto
uma impossível canção de desejo que não podes escutar.

Lá lala lá. Entendes? Fecho os meus olhos e imagino
as montanhas negras que teria que atravessar
para te alcançar. Porque te amo e isto

é como é ou como é em palavras.


(versão de LP; original reproduzido em Poems on the Underground, organização e selecção de Gerard Benson, Judith Chernaik e Cicely Herbert, Weidenfeld & Nicolson, London, 10ª edição reimpressa em 2007, p. 141.)

Passar do tempo...

"Deixa passar o tempo, afinal o tempo tudo cura", é o que dizem, é o que oiço, mas não é o que acontece. O tempo passa e passa lentamente, muito lentamente mesmo... O sentimento persiste, sentimento de vazio, de dor, de solidão, de tristeza. Sentimentos que habitam em mim desde que optaste por me teres fora do teu coração. Já se passou tanto tempo e parece que foi ontem. Continuo a sentir um nó na garganta e um murro no estômago, todas as vezes que recordo o "adeus". Deveria por este andar estar a acabar o tempo de luto, dizem. Mas que é isso? Começar a esquecer? Virar de página? Começar nova etapa? Como posso fazer isso se nem deixar de te amar consigo? Virar a página já viraste, esquecer também, porque não me ensinas a fazer mesmo? Ensina-me a deixar de sentir a tua falta, a deixar de estar à espera de um contacto teu, ensina-me a aceitar dentro de mim que te perdi. Ensina ao meu coração a continuar a bater sem a sua metade: TU.

sexta-feira, novembro 20, 2009

Fogo de solidão
numa triste manhã.

Maré de vazio
em meu corpo frio.

Esperança perdida
naquela nossa despedida.

Vida sem mais norte
neste dia de minha morte.


IlhaDeBruma

domingo, novembro 15, 2009

Imagine me and you,

walking through the mountain

through the green fields

holding hands and being happy

I close my eyes and I`m there

please tell me you do the same.

I`m waiting for you my love.

sábado, novembro 14, 2009

ME MUERO POR BESARTE!

TE QUIERO.

domingo, outubro 11, 2009

"Diário da Tua Ausência" - Margarida Rebelo Pinto


"Quando se ama alguém, tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."

é tão difícil esquecer e desistir...

sexta-feira, outubro 09, 2009

Nexo Sem Nexo - I

sinto-me só, triste, perdida e sem rumo. sinto que tudo o que dei não valeu de nada. dei o meu melhor e o melhor de mim. e agora estou só. eu aqui num pedaço de terra e tu aí noutro. pouco ou nada sei do teu dia-a-dia quando antes sabia todos os teus passos (ou pensava eu que sabia). dói. pensava que te conhecia e afinal nunca te cheguei a conhecer. vivi numa ilusão de uma pessoa que criei na minha cabeça. o amor cega-nos. fiquei cega, não vi o óbvio, e mesmo assim, ainda hoje continuo cega, pois continuo a querer-te e a amar-te. mesmo depois de toda a avalancha de coisas que tive conhecimento de ti, continuo a sentir o amor mais profundo por ti e dói (e muito) quando sou sujeita ao teu silêncio. Mesmo com todas as coisas negativas, nunca me arrependi de ter estado a teu lado, estaria de novo, como estive à bem pouco tempo quando precisaste de apoio. só que agora preciso eu de apoio e não o tenho da pessoa que queria e quero. no cinema todo o enamorado, numa intervenção mais ou menos grave, mais ou menos simples, tem a seu lado a pessoa que ama, para lhe segurar a mão, para lhe dar um último beijo antes da entrada no bloco operatório. tu tiveste a minha mão e meu ombro amigo no pós-operatório, não tiveste no pré-operatório porque não o quiseste. preferiste o pós e eu respeitei. agora vai chegar a minha vez e nem no pré nem no pós irei ter-te a meu lado. nem antes, nem durante nem depois. dói. a presença de amigos e familiares não me vai tirar a profunda tristeza de não te ter. pois a mim bastava-me apenas ter-te a meu lado. ao contrário do que pensas não sou uma pessoa forte, sou fraca. tenho medo e esse medo não o partilho com ninguém. é uma intervenção banal, eu sei, mas tenho medo. preciso de ti meu amor, mesmo que já não queiras ser o meu amor. a vida deveria ser como no cinema. deveria entrar no bloco e a última visão ser a tua, o último sabor ser o sabor do teu beijo e o último sorriso ser o teu a dizer-me "até já, estou aqui contigo". mas não será. estás e estarás longe e viverei um medo silencioso quando chegar a hora da anestesia... dói.

domingo, agosto 16, 2009

Lundum açoriano.


in Cancioneiro de musicas populares : collecção recolhida e escrupulosamente trasladada para canto e piano por Cesar A. das Neves / coord. a parte poetica por Gualdino de Campos ; pref. pelo Exmo Sr. Dr. Teophilo Braga. - V. 1, fasc. 1 (1893)-V. 3, fasc. n. 75 (1899). - Porto : Typ. Occidental, 1893-1899.

segunda-feira, maio 25, 2009

Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu fi-lo perfeitamente,
Para diante de tudo foi bom
bom de verdade
bem feito de sonho
podia segui-lo como realidade

Esperança:
isto de sonhar bom para diante
eu sei-o de cor.
Até reparo que tenho só esperança
nada mais do que esperança
pura esperança
esperança verdadeira
que engana
e promete
e só promete.
Esperança:
pobre mãe louca
que quer pôr o filho morto de pé?

Esperança
único que eu tenho
não me deixes sem nada
promete
engana
engano que seja
engana
não me deixes sozinho
esperança.

Almada Negreiros

sábado, maio 23, 2009

Como queria poder dizer-te tanta coisa... tudo o que estou a sentir... tudo o que existe dentro de mim... tudo aquilo que ainda corre nas minhas veias... ainda todo este e sempre meu vício de ti...

Uma Lágrima Perdida...

sábado, maio 16, 2009

Encantamento - Mafalda Arnauth


Cavalo À Solta
Autor da Letra: Fernando Tordo

Minha laranja amarga e doce, meu poema
Feito de gomos de saudade, minha pena
Pesada e leve, secreta e pura
Minha passagem para o breve, breve
Instante da loucura.

Minha ousadia, meu galope, minha rédea
Meu potro doido, minha chama, minha réstia
De luz intensa, de voz aberta
Minha denuncia do que pensa
Do que sente a gente certa.

Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo.

Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura.
Minha laranja amarga e doce, minha espada
Poema feito de dois gumes, tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corsel que não sossega
À desfilada no meu peito.
Por isso digo canção, castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma, amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo.

Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha alegria, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura.

segunda-feira, abril 27, 2009

"I Cried For You"

You're beautiful so silently
It lies beneath a shade of blue
It struck me so violently
When I looked at you

But others pass, the never pause,
To feel that magic in your hand
To me you're like a wild rose
They never understand why

I cried for you
When the sky cried for you
And when you went
I became a hopeless drifter
But this life was not for you
Though I learned from you,
That beauty need only be a whisper

I'll cross the sea for a different world,
With your treasure, a secret for me to hold

In many years they may forget
This love of ours or that we met,
They may not know
how much you meant to me.

I cried for you
And the sky cried for you,
And when you went
I became a hopeless drifter.
But this life was not for you,
Though I learned from you,
That beauty need only be a whisper

Without you now I see,
How fragile the world can be
And I know you've gone away
But in my heart you'll always stay.

I cried for you
And the sky cried for you,
And when you went
I became a hopeless drifter.
But this life was not for you,
Though I learned from you,
That beauty need only be a whisper
That beauty need only be a whisper

By Katie Melua

sexta-feira, abril 24, 2009

"Mesmo no meio das trevas da tua partida continuo a esperar-te... estarei aqui... à tua espera... se um dia decidires voltar..."

IlhaDeBruma

terça-feira, abril 21, 2009

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"

Fernando Pessoa

domingo, abril 19, 2009

Se Va Muriendo Mi Alma - Marco Antonio Solis

Por pensar que tu volverás conmigo
Y saber que ahora ya tienes abrigo
Aquí, se va muriendo mi alma
Se va nublando cada día mas
El cielo de mi esperanza.
Porque la vida no me dice nada
Porque tengo temor a las miradas
Así, se va muriendo mi alma
Y va creciendo ese vacío en mi
Que no lleno con nada.
Es tu amor
El que no me deja vivir
Del que no puedo desistir
Pues muy adentro se quedo
Como una luz que nunca se apago
Como una noche eterna
Que nunca amaneció.
Olvidar
Como es posible olvidar
La única vez que supe amar
Y ahora tengo que renunciar
A lo mas bello que jamas sentí
Pero ahora solo hiere y tu
Ni te acuerdas de mi.

segunda-feira, abril 13, 2009

"Procuro os teus olhos sem saber qual a cor e vejo os teus lábios sem conhecer a forma que tem o teu sorriso.
Aninho os meus sonhos num abraço que duvido. Não espero que chegues, nem sei se partes.
Tua voz entoada nas palavras que tão bem reconheço.
As duas misturam-se e harmonizam tentando vencer as minhas dúvidas. Uma dando, a outra apoiando, e sinto-me perdida.
Estendo as mãos, peço auxílio e recolho em cada mão os gestos de uma e de outra.
Se choro não é pela ausência das duas mas apenas por ter uma e outra, sem saber qual delas me recolheu e qual delas me abandonou.
Duas culpas de um só delito.
Duas vidas que comandavam a minha, uma pela presença, outra pela ausência.
Culpo uma pelo bem que me deu e desculpo a outra pelo mal que me fez."
Outras Verdades - Carmen Velosa

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