sábado, março 15, 2008

Por Cada...



por cada beijo que ficou por dar

meu coração parte-se em tristes pedaços



por cada beijo que ficou por dar

cai uma lágrima de solidão e tristeza



por cada beijo que ficou por dar

cada dia que passar será apenas vazio



por cada beijo que ficou por dar

por todos eles morrerei a cada instante



Autoria: IlhaDeBruma

Foto: Desconhecido

vi-te...

vi-te
no meu espelho
ainda de dia

toquei-te,
mãos quentes
suaves ternas

ouvi-te,
doce voz
arrepiou-me

beijei-te
suave aroma
encanto meu

amei-te
silêncio da noite
suspiros teus

autoria: desconhecido

No profundo desespero

No profundo desespero
De uma noite inquieta e infinita,
Onde as estrelas se fundem
Na claridade estranha
De um luar ausente,
Um grito acorda as ondas,
Que no mar derivam,
E exalta as almas
Que no escuro se refugiam;
Arrepia-me e sufoca-me num segundo,
Deixa-me ansiosa, atónita, apática,
Á beira de um rochedo que termina,
Que se aparta de mim,
Em silêncio me larga no ar
Sem bases nem apoios,
E eu corro em direcção ao mar,
O meu desespero trespassa-me,
Desorienta-me,
E o mar aproxima-se do meu corpo
A cada segundo,
Arrepiando-me, entristecendo-me...
Apercebo-me de mim,
Que sou viva.
A areia não trava o meu destino,
E as ondas embalam o meu corpo
Que repousa num sono eterno.
Uma melodia distante, triste,
Acompanha o meu triste fado
E sossega o mar bravio
Que me arrasta calmamente no seu colo...

Autoria: desconhecida

terça-feira, março 04, 2008

Sou Ilha



Sou ilha

Num deserto maravilha.

E, em tudo o que padeço,

Meu bem não o mereço.


Vem, meu cavaleiro da noite,

Traz-me a luz do teu olhar.

Tira-me este triste semblante

E deixa-me contigo aprender a amar.


Texto: IlhaDeBruma
Foto: Leonardo Braga Pinheiro

domingo, março 02, 2008

Brincando Com o Fogo

Vem no fim da noite sem avisar,
dança no silêncio do teu olhar,
a chamar por mim, a chamar por mim.
Chega com a brisa que vem do mar,
brinca no meu corpo a desinquietar
como um arlequim, como um arlequim.
Chega quando quer e não quer saber,
nem do mal que fez ou que vai fazer,
é um tanto faz, crer ou não crer.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
E eu que jurei nunca mais cair,
nesses teus ardis nunca mais seguir
esse teu olhar, esse teu olhar.
De nada nos vale tentar fingir
para quê negar ou sequer fugir,
desse mal de amar, desse mal de amar.
Chega quando quer e não quer saber,
nem do mal que fez ou que vai fazer,
é um tanto faz, crer ou não crer.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.
Chega assim,
cavaleiro andante,
louco e triunfante,
como um salteador,
p'ra no fim, nos deixar a contas,
com as palavras tontas que dissemos por amor.

Intérpretes - Rita Guerra & Beto

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